O Brasil é, atualmente, um dos 30 países do mundo com maior reserva de petróleo, a principal fonte de energia da nossa cadeia produtiva. Isso até o momento em que o governo começar a explorar as reservas encontradas recentemente pela Petrobrás no pré-sal do Campo do Tupi, litoral paulista. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o país pode saltar para a oitava posição quando o local for devidamente aproveitado.
Outra fonte de energia não-renovável essencial para o bom andamento da economia é o gás natural, responsável pela origem de 9,3% da energia utilizada no Brasil. Ou seja, as chances de garantir bons negócios no ramo e ainda seguir carreiras que contribuem para alcançar resultados satisfatórios e sustentáveis para a exploração de energias são grandes nos dias de hoje. E é aí que aparece a Engenharia de Petróleo e Gás.
No geral, a área engloba técnicas utilizadas para a descoberta de poços e jazidas de gás natural e petróleo, bem como trata diretamente da exploração, produção e comercialização. Para isto, o profissional deve estar sempre atento em desenvolver projetos de forma sustentável e calculando o menor desperdício possível de material.
Com um salário médio inicial de R$ 3000, o egresso pode atuar ainda no setor de exportação e importação, lidando com vendedores e compradores, além de pesquisas de preços. O interessado em ingressar neste curso superior já deve ir procurando um curso de Inglês, já que as principais empresas do setor, mesmo as que atuam em território brasileiro, são estrangeiras.
Habilitar o profissional para estas atividades não é tarefa fácil. Além das disciplinas básicas da Engenharia, como Matemática e Física, os futuros engenheiros de petróleo e gás cursarão matérias específicas como Fontes Alternativas de Energia, Técnicas de Exploração e Refino do Petróleo, Engenharia de Reservatório e Métodos de Elevação.